O VERDADEIRO PODER !

De entre várias leituras de jornais durante este verão, não poderia deixar de destacar um brilhante artigo de Clara Ferreira Alves, no jornal Expresso, que merece ser transcrito na íntegra pela sua excelente reflexão.

"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência do Ministério da Saúde Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa.
" in: jornal Expresso, Clara Ferreira Alves.
2010-08-27

SOCIALISMO, É ISTO ?

Uma experiência verdadeira, um caso prático e um conceito de vida!

Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".

O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...

Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.

Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado! Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da média das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.
O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma.

A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado."Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável.

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.

Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a. "

Uma experiência socialista em 1931 pelo prof. Adrian Rogers
2010-06-15

PEREGRINAÇÃO A SANTIAGO DE COMPOSTELA 2010

A peregrinação a Santiago de Compostela foi um desafio partilhado por um grupo de amigos que facilmente se tornou num objectivo comum.

O planeamento durou pouco tempo, envolvendo algum treino, sobretudo aos fins-de-semana e pequenos percursos por Esposende.

A ideia principal, além do prazer, foi conseguir viver uma aventura e, porque não, registar através da fotografia e com a nossa própria experiência todos os aspectos culturais, históricos, religiosos, lendários e sociais que envolvem o Caminho de Santiago. O que leva milhares de pessoas a deixar o conforto de seus lares, as suas profissões, seus familiares e a gastar as suas férias para enfrentar todo tipo de dificuldade, geralmente incomum no meio em que vivemos.

Foram 3 dias a pedalar, e a pedalar muito, num grupo em que 40% eram mulheres, o que torna esta peregrinação num feito, com as etapas Esposende/Ponte de Lima, Ponte de Lima/Valença, Valença/Caldas de Reis e Caldas de Reis/Santiago de Compostela, num percurso com mais de 200 km, passando por cidades, vilas, montes e vales.

Todos os lugares por onde passamos têm características e especificidades próprias que nos podem contar histórias de tempos que nos trazem às raízes da própria civilização, muitas riquezas arquitectónicas como os estilos românicos, góticos e barrocos; história social, cultural e religiosa.

Em pleno ano jacobeu, ou ano Santo Jubilar, em que o dia do apóstolo Santiago (25 de Julho) coincide com o Domingo, em Santiago são esperados mais de 272.000 peregrinos, nas três mais reconhecidas formas de peregrinação: a pé, a cavalo e de bicicleta, representando esta cerca de um quinto do total.
Não existe realmente um motivo específico, certo ou errado, para levar uma pessoa a percorrer o caminho, pois essa é uma questão pessoal. Cada qual tem o seu verdadeiro motivo.

Dizem que o peregrino já está no caminho a partir do momento em que decide fazê-lo, e foi com essa determinação, muito tempo antes de partirmos, que esse sentimento começou a crescer dentro de nós.

Para todos este foi um verdadeiro teste de força, espírito, sacrifício, humildade, companheirismo, amizade e de reconhecimento em realizar tal feito, ligar Esposende a Santiago de Compostela de bicicleta.

Para o ano, se o espírito se mantiver, farei o Caminho Francês!
2010-06-07

ESPOSENDE "Ensaio Urbano de Vila a Cidade"

Uma exposição a não perder.

“Esposende, Ensaio Urbano de Vila a Cidade – processos de transformação” é como se intitula a mostra, patente ao público até 28 de Novembro de 2010.

Esta exposição “Ensaio Urbano” pretende apresentar e interpretar a envolvente urbana do edifício do próprio museu, situado num dos mais emblemáticos edifícios do núcleo original da Vila, contemporâneo da expansão balnear do início do século XX, projectado por Miguel Ventura Terra entre 1908 e 1911 para ser o Teatro-Club de Esposende, ícone da sociedade contemporânea, reabilitado em 1992-1993 para ser o Museu de Esposende pelo arquitecto Bernardo Ferrão.

Para além da exposição “Esposende, Ensaio Urbano de Vila a Cidade – processos de transformação”, o projecto integra acções de comunicação (visitas guiadas, catálogo, multimédia, produtos de Loja), a criação de diferentes actividades e acções como o DVD de exploração, ateliers, oficinas e workshops sobre arquitectura integrados no Serviço Educativo do Museu e ainda a produção dos “Encontros da Arquitectura”, que culminarão no Seminário “A Arquitectura Moderna em Esposende: O Movimento Moderno”.

Esposende, cidade e periferia, apresenta alguns valiosos exemplares do Movimento Moderno da Arquitectura Portuguesa. Projectos de residências de férias, assinados por arquitectos nacionais ligados ao Modernismo na arquitectura contemporânea e projectos de urbanismo municipal que envolvem um planeamento inédito para a ocupação do território, serviram de referência para a exposição enriquecida com imagens originais provenientes de arquivos particulares e de álbuns de família, devolvendo a humanidade a cada objecto de interesse arquitectónico em “Esposende, Ensaio Urbano de Vila a Cidade – processos de transformação”.
2010-04-28

PASSOS COELHO GANHA COM RESULTADO ESMAGADOR!

Passos Coelho é o 18º líder em 36 anos de história.
O PSD entra hoje num novo ciclo. O lema de Passos Coelho, durante estas eleições foi “mudar” e para que o partido se torne credível para o país, muita coisa vai ter mesmo que “mudar”!
Ontem, os militantes do PSD escolheram, esmagadoramente, Passos Coelho para liderar os destinos do partido, dando-lhe uma das maiores vitórias de sempre.
Na primeira declaração como presidente, Passos Coelho lançou o convite aos seus adversários para integrarem as listas aos órgãos do partido. Para fora do partido, mostrou que será uma pessoa atenta aos problemas do país, mas que esta liderança não “andará com o PS ao colo” e não aprovará aquilo com que não concorda.

Quanto aos resultados, Passos Coelho ganhou em todos os distritos com excepção da região autónoma da Madeira, conseguindo 61,1% contra 34,5% de Paulo Rangel, 3,6% de Aguiar Branco e 0,2 % de Castanheira Barros. No distrito de Braga a diferença é de 2944 votos para Passos Coelho contra 1654 para Paulo Rangel. Na secção de Esposende, dos 486 militantes com as quotas pagas, votaram 344, tendo Passos Coelho arrecadado 207 votos contra 132 de Paulo Rangel e apenas 4 para Aguiar Branco. Passos Coelho, em Esposende, arrecadou 61% do eleitorado concelhio, média que se manteve a nível nacional.


Para memória futura aqui ficam os resultados do Distrito de Braga:

Amares: Paulo Rangel - 31; Pedro Passos Coelho - 90
Barcelos: Paulo Rangel - 191; Pedro Passos Coelho - 658
Braga: Paulo Rangel - 210 Pedro Passos Coelho - 212
Cabeceiras de Basto: Paulo Rangel - 28; Pedro Passos Coelho - 43
Celorico de Basto: Paulo Rangel - 198; Pedro Passos Coelho - 47
Fafe: Paulo Rangel - 62; Pedro Passos Coelho - 51
Esposende: Paulo Rangel - 132; Pedro Passos Coelho - 207
Guimarães: Paulo Rangel - 134; Pedro Passos Coelho - 219
Póvoa de Lahoso: Paulo Rangel - 8; Pedro Passos Coelho - 82
Terras de Bouro: Paulo Rangel - 29; Pedro Passos Coelho - 13
Vila Verde: Paulo Rangel - 369; Pedro Passos Coelho - 330
Vieira do Minho: Paulo Rangel - 47; Pedro Passos Coelho - 32
Famalicão: Paulo Rangel - 201; Pedro Passos Coelho -940
Vizela: Paulo Rangel - 14; Pedro Passos Coelho - 22

2010-03-27

PASSOS COELHO NA SEDE DO PSD DE ESPOSENDE

Breves notas sobre Pedro Passos Coelho:
Passos Coelho nasceu em Coimbra, a 24 de Julho de 1964. Com cinco anos, foi viver com a sua família para Silva Porto, Angola, onde iniciou a instrução primária, que viria a completar já em Luanda. Em 1974, regressou para a terra dos seus avós, Valnogueiras, no concelho de Vila Real. Actualmente reside em Lisboa, é casado e tem três filhas.

É licenciado em Economia, pela Universidade Lusíada de Lisboa. Começou a trabalhar como professor do Ensino Secundário, acabando por se dedicar ao sector empresarial, sobretudo na área do Ambiente. Ingressou em 2004 no grupo Fomentinvest, como director financeiro, sendo desde 2007, administrador executivo. Mantém essa função a par da presidência executiva de algumas empresas do grupo. Pedro Passos Coelho é também, desde 2004, Professor de Economia Aplicada e de Economia do Turismo, no curso de Turismo do Instituto Superior de Ciências Educativas, em Lisboa.

Pedro Passos Coelho ingressou cedo na vida política. Em 1978, começou a envolver-se activamente com o PSD, como membro dos órgãos locais e distritais da Juventude Social Democrata.
Em 1980 integrou o Conselho Nacional da JSD e do PSD, e em 1982 foi eleito membro da Comissão Política Nacional da JSD e seu secretário-geral em 1984. Exerceu o cargo de vice-presidente desta organização de juventude desde 1986, e quatro anos mais tarde, Pedro Passos Coelho candidatou-se a presidente da JSD, função para a qual foi reeleito duas vezes e que desempenhou até Dezembro de 1995.

Em 1991 foi eleito deputado à Assembleia da República, onde foi membro da Assembleia Parlamentar da OTAN (1991-1995) e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD (1996-1999). Em 1997 foi candidato a presidente da Câmara Municipal da Amadora, tendo sido eleito vereador. Foi vice-presidente do PSD, na liderança de Luís Marques Mendes (2005-2006). É presidente da Assembleia Municipal de Vila Real desde 2005.

Pedro Passos Coelho é ainda fundador da Plataforma Construir Ideias e participou no livro “Juventude: que futuro em Portugal”, editado pelo Instituto Sá Carneiro, em 1981.
2010-03-23

APOIO PASSOS COELHO

Definitivamente Passos Coelho é o meu candidato.
Julgo que todas as candidaturas têm a sua honra, mas a única que é verdadeiramente capaz de unir o Partido e ganhar Portugal é a de Pedro Passos.
Passos Coelho não tem pressa, sabe esperar, é sereno e firme nas suas convicções, traços essenciais para a garantia de estabilidade de que o PSD precisa e que Portugal procura!
É talvez o único candidato que fala do concreto, nomeadamente quando se refere a empresas e a trabalhadores ou a empresários, e não tem o ridículo complexo do sector público e privado.
Dada a conjuntura actual que o partido e o país atravessam, a candidatura de Pedro Passos é sem duvida a mais coesa, a mais aglutinadora, sustentada e menos do sistema, de um sistema que não deixa o partido descolar dos já conhecidos 30% de eleitorado. É altura de o PSD se renovar e ter caras novas, sem desprimor para os dirigentes actuais, para dar voz a uma nova geração de políticos, livres de mentores e assumidamente ao serviço do bem comum.
O partido não aguenta mais instabilidade nem ser presidido por um líder que não sinta nem se reveja nos princípios programáticos de Sá Carneiro, muito menos que olhe de cima de um pedestal para os militantes que fazem a base de militância do PSD ou para as suas estruturas nacionais ou locais. Mais do que de discursos empolgados, cheios de retórica política e de muita crispação, precisamos de um líder que tenha a experiência empresarial, com soluções políticas e económicas serenas e de bom senso.
Estou certo que, dentro em breve, Portugal agradecerá a coragem e a disponibilidade de Pedro Passos Coelho!
2010-03-21

SONDAGEM AOS MILITANTES DO PSD

No próximo dia 26 de Março os militantes do PSD serão chamados a escolher o futuro líder do partido. É um momento de grande responsabilidade politica para todos os militantes, principalmente para aqueles que desejam um PSD mais dinâmico, mais interventivo e que se apresente aos portugueses como uma verdadeira alternativa ao actual governo.

Segundo a sondagem do jornal SOL, na 1ª sondagem circunscrita aos militantes do PSD realizada em Portugal, Pedro Passos coelho será o próximo líder do PSD. A amostra revela que Passos Coelho tem mais dificuldade em convencer o eleitorados a partir dos 55 anos de idade. Enquanto Paulo Rangel tem mais dificuldade em convencer o eleitorado mais jovem. Segundo os inquiridos neste estudo de opinião, Passos Coelho é também o quem está em melhores condições para derrotar o PS em eleições legislativas.
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Amanhã, sábado, os dois candidatos estarão em Esposende para encontro marcado com militantes. Paulo Rangel tem um almoço no restaurante da Reguenga na freguesia de Antas e Passos Coelho fará a apresentação da sua candidatura na sede concelhia do PSD, no largo Fonseca Lima, pelas 18 horas.
2010-03-19

PASSOS COELHO E PAULO RANGEL ASSUMEM COMBATE!

Um verdadeiro congresso à moda antiga!

Um congresso onde os ex-líderes desceram à terra para falar do futuro, coisa rara em congressos do PSD!

Nesta “conferência” de ex-lideres, Marcelo Rebelo de Sousa apelou à unidade do partido e à convergência entre todos os candidatos. Santana Lopes, o mentor deste congresso, optou fazer um forte ataque ao passado e fazer um ajuste de contas com o partido e com o seu passado. Por sua vez, Marques Mendes desafiou o partido a deixar de perder tempo com querelas internas e preparar-se rapidamente para se apresentar como alternativa credível. Por último, Luís Filipe Menezes lamentou pelo facto de o PSD não ser uma família unida à 15 anos, considerando que o país e o partido foram prejudicados por este facto.

Este congresso não foi propriamente a guerra de claques que alguns previam e o duelo entre Passos Coelho e Paulo Rangel ofuscou Aguiar Branco.
Passos Coelho, vai à frente nas sondagens e lá dentro os três candidatos aproveitaram este congresso para arregimentar apoios entre os congressistas, principalmente Paulo Rangel que “atraiu” quase toda a Comissão Politica de Manuela Ferreira Leite, para a sua candidatura.

O primeiro dos três candidatos a subir ao palco para discursar foi Paulo Rangel, que começou o discurso ligeiramente nervoso, mas cedo começou a angariar palmas dos seus apoiantes. Consegui fazer um discurso em crescendo que compensou em emotividade aquilo que não teve em conteúdo. Optou por fazer um ataque a José Sócrates acusando-o de ser o rosto dos bloqueios que afectam a vida portuguesa, “o socratismo representa um projecto de poder baseado no controlo dirigista da sociedade, das empresas, da comunicação social. É preciso desocratizar Portugal”. O seu pior registo foi para o facto de não ter deixado uma única ideia concreta de governação do país, sendo que o próximo líder do PSD poderá ser o futuro primeiro-ministro é manifestamente pouco, mesmo tocando ao de leve numa revisão constitucional.

O segundo candidato a subir à tribuna foi Aguiar Branco. É uma figura respeitável, mas caiu na tentação de se desmarcar dos outros candidatos pela sobriedade e pelo sentido de estado. Com um discurso sereno e formal, justificou que ser líder da oposição é difícil, por ser preciso “pensar no interesse nacional”. Aguiar Branco não conseguiu a sintonia dos congressistas.

Pedro Passos Coelho, foi o último dos três candidatos a subir ao palco e fê-lo com vontade. Saudou Manuela Ferreira Leite e num registo intimista permitiu criar um ambiente de cumplicidade com os congressistas, fazendo uma revisão séria e franca com o seu passado que justifica a sua candidatura à liderança.
Desferiu várias estocadas ao governo socialista e não apenas a Sócrates “Se o governo do eng. José Sócrates não achasse que o PSD anda com o PS ao colo talvez o Orçamento de Estado para 2010 fosse outro e talvez o Programa de Estabilidade e Crescimento que apresentaram ao país ainda possa ser outro”.
Voltou a pedir a demissão do procurador-geral da República e disse aos delegados que o PSD não pode continuar a andar com o PS ao colo.
A verdade é que Passos Coelho optou por um discurso que desagrada a muitos barões do aparelho do partido e principalmente a João Jardim, uma vez que tem uma opinião muito própria sobre as autonomias regionais, e ninguém o viu, por uma questão de táctica politica, no beija-mão ao dono de uns milhares de votos. Para Jardim, depois do “senhor Silva" (Cavaco Silva), do “senhor Pinto de Sousa" (José Sócrates) e dos "cubanos do continente", agora vai surgir o “senhor Pedro Coelho"!
É evidente para quem está de fora que o que está em causa no PSD é a renovação de quadros e processos. E, como todos sabemos, não há renovação se os actores forem os mesmos.
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O pior deste congresso aconteceu no final, com a aprovação da já chamada ‘Lei da Rolha’. Para além de um disparate político, é uma agressão à tradição de liberdade do PSD é uma prenda que o PS não merecia !


2010-03-15

CONGRESSO PSD - MAFRA 2010

Não vale a pena insistirem…!
Depois do Congresso tomarei a minha decisão em relação aos três candidatos, pois não me parece que Marcelo surja numa tentativa de impedir que Pedro Passos Coelho ganhe com a divisão entre Rangel e Aguiar Branco, ou seja, a desistência dos dois.
O Congresso vai ser esclarecedor (assim espero) por isso, e só por isso, vou fazer o “sacrifício” de ir até Mafra para ouvir o que os candidatos têm a dizer, sobre a matriz ideológica do Partido e sobre o País.
Curiosamente e pela primeira vez, três candidatos à liderança do PSD são nortenhos.
Só espero que os candidatos aproveitem o momento para explicar o que pensam sobre:
A regionalização?
A introdução de portagens nas SCUTS?
Que medidas pensam tomar no combate à corrupção?
As reformas para a justiça e para a educação?
Na economia, que medidas para estimular a exportação, criar novos postos de trabalho e como vão incrementar o investimento?
Como vão revitalizar o sector da agricultura e das pescas?
Na política externa, que medidas propugnam para relançar a nossa imagem, as nossas potencialidades?
O País agradeceria em nome do debate sério, da utilidade do voto, do reforço da consciência democrata, saber que futuro dão ao País cada um dos candidatos do Partido Social Democrata!
Enfim, ideias e ideais a aprofundar e mostrar para que os portugueses possam apoiar!
2010-03-11

CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DO PSD 2010

A cerca de um mês das eleições para eleger o novo presidente do Partido Social-Democrata (PSD), os militantes começam a posicionar-se com vista ao acto eleitoral.
Nestas eleições vou assumir a minha condição de militante de base, ficando à espera de ser convencido, aguardando o decorrer Congresso Extraordinário nos dias 13 e 14 de Março para analisar o desempenho do Pedro Passos, do Paulo Rangel e do Aguiar Branco, que me merecem todos respeito e consideração, embora existam diferenças significativas entre todos eles.
No meu entender, Aguiar Branco será quem tem menos hipótese de vencer, pois não se lhe conhecem grandes apoios no terreno e não me parece que tenha um discurso agregador e entusiasmante para convencer os militantes a abraçar o seu projecto. É normal que nestas eleições hajam divisões naturais atendendo a que existem três candidatos e que as estruturas partidárias poderão ser menos importantes do que em outros actos eleitorais, pois cada militante terá a sua opinião, o mais importante será eleger um líder forte.
Por outro lado, Paulo Rangel, apesar de todas as contradições de que se revestiu o seu processo de candidatura, parece-me claramente um candidato em ascensão e com o tempo está a angariar alguns apoios importantes nas estruturas do partido. Penso ainda que o congresso de Mafra poderá ser um bom momento de projecção, para Rangel explanar o seu projecto para o partido e para o país, tendo por base o discurso da ruptura. Na minha opinião, é provável que Rangel, devido ao seu estilo de discurso, seja o tribuno deste congresso e poderá até alavancar uma onda de apoiantes para os últimos dias de campanha.
Pedro Passos Coelho é, de momento, o grande favorito, apesar do imbróglio que criou com Alberto João Jardim. Estou em crer que se as eleições fossem este fim-de-semana, apesar de algumas incoerências na programação e indefinições da estratégia, a vitória estaria assegurada e Pedro Passos seria o grande vencedor. Contudo, a vitória no terreno é bem mais difícil do que a vitória nas livrarias e, no terreno, a campanha apesar de já estar arregimentada em Lisboa está lenta no arranque e indefinida nalgumas opções. Na minha opinião será o mais aplaudido dentro do congresso, atendendo ao numero de congressistas que lhe declararam o apoio, falta saber se o militante de base que está em casa a acompanhar o desenrolar do congresso ficará convencido com as suas ideias, os seus projectos para o partido e para o país.
Porque não estou devidamente esclarecido sobre o que pensa cada candidato, sobre os seus propósitos e o que pensam sobre os assuntos estruturantes do país, bem como sobre qual vai ser a matriz ideológica para o próprio partido, decidi ficar na retaguarda, apesar dos inúmeros contactos de ocasião, a solicitar o respectivo apoio. Nestas eleições serei um bom ouvinte, devidamente atento para analisar as propostas dos candidatos, os seus desempenhos como candidatos e como hipotéticos futuros primeiros-ministros e só depois tomarei as devidas conclusões para quem irá recair a minha escolha.
A quem me convencer de que tem um projecto coerente e capaz de governar o país direi: Obviamente apoio.
2010-03-02

SERVIÇO PÚBLICO!

Prós & Contras, é provavelmente o único programa de serviço público da RTP, apesar de ser um canal de televisão sutentado por todos os portugueses!
Nos dias de hoje começam a restar poucos críticos à governação de Sócrates e Fatima Campos Ferreira, já faz um misto de jornalista informada e entretainer, para efectivamente não perder o seu lugar.
Assim, aconteceu a Manuela Moura Guedes e ao "jornal de sexta", a José Eduardo Moniz (TVI), a José Manuel Fernandes director do "Jornal Público", a Marcelo Rebelo de Sousa e agora a Mário Crespo.
Na passada segunda-feira, achei alguma piada quando chamaram o prof. Medina Carreira de pessimista.
Sinceramente começo a achar piada a tudo isto, desde a retórica do primeiro-ministro, com todo o seu espírito ilusionista, acabando na ingenuidade do portuguesinho, que prefere enfiar a cabeça na areia e fingir que vive num oásis, assobiando para o lado e achar que as contas públicas são as contas dos outros.
Será melhor não ver um "programa apocalíptico" porque se vê um sujeito, que nos avisa há anos do rumo que o país segue e que por "acaso" adivinhou é uma chatice! Será que o pessimista adivinhou mesmo! Será que a culpa é dele?
Durante o programa tive de me rir quando a Fátima Campos Ferreira disse "o Dr. Medina Carreira é muito desanimador"! Ao que ele lhe retorquiu: " Porquê? A Fátima está animada?". E a resposta dela reflecte o espírito e mentalidade do português comum: "Não me cabe a mim opinar".
Enfim, um serviço público que mais valia ser privado, para não dar tanta despesa ao bolso dos portugueses, como dá a RTP.
Pelo menos, se me permitem, eu quero opinar!
2010-4-2

UM ORÇAMENTO TRAVESTIDO!

Outrora alguém disse: “há mais vida para além do défice” hoje apetece dizer: há mais défice do que o do orçamento!
De facto, este país dificilmente tomará um novo rumo. Mesmo sem perceber nada de macroeconomia, começo a achar que nenhum governante se preocupa seriamente com o futuro deste país.
Na minha opinião na discussão parlamentar para o Orçamento de 2010, o que se espera do PSD é a abstenção pura e simples no acto da votação, viabilizando assim o Orçamento, uma vez que não tem condições políticas para qualquer outra opção, e depois porque os Portugueses sufragaram esta governação socialista com os mesmos desígnios!
As opiniões são divergentes mesmo quando se pretende chegar ao mesmo fim e o caminho que o governo português tem teimado em seguir é o dos baixos salários, com excepção dos gestores públicos, em detrimento do incentivo e aumento da qualidade do nosso tecido empresarial.
A liderança de Sócrates trouxe ao país alguns novos conceitos, mas nenhum foi suficiente para potenciar este país para um futuro próspero, nem tão pouco trouxe o progresso e o desenvolvimento económico anunciado.
Depois de tantos anos de União Europeia, continuamos na cauda dos menos desenvolvidos da Europa e a apostar em salários baixos que, ano após ano, teima em comprometer o nosso futuro.
Salários mais altos originam mais consumo sem necessidade do recurso ao crédito. Quem ganha mais não precisará de se endividar tanto para fazer face aos seus encargos.
O argumento do endividamento externo para justificar austeridade salarial é uma falácia, porque essa contenção deveria ser feita nas obras megalómanas governamentais, apenas direccionadas para os grandes empresários da construção civil.
Da mesma forma, com o crescimento do consumo, cresce também o emprego. Aumenta a base de incidência dos impostos – directos (IRS e IRC) e indirectos (IVA). Com mais emprego, aumentam as receitas da segurança social e diminuem as despesas, porque há menos desempregados a receber o subsídio de desemprego.
Dizer que as contas públicas se desequilibram porque os salários sobem é, no mínimo uma falácia, então e os outros países Europeus em que os ordenados são muitíssimo mais elevados que os nossos!
Não é honesto ocultar as consequências futuras da actual contenção salarial nas reformas dos que actualmente trabalham, pois quanto mais baixos forem os salários previstos nos novos contratos e quanto menos crescer a massa salarial, menor será a receita da segurança social (que cresce nessa proporção), quer no presente, quer no futuro. A consequência a longo prazo de uma política de contenção salarial será, com muita certeza, a de termos de trabalhar mais anos para recebermos reformas menores.
Não tenho grandes esperanças neste orçamento e também não se espera do PSD negociações fora do quadro parlamentar, fora da Assembleia da República, que são sempre, e naturalmente, interpretadas pela opinião pública como estranhas e pouco transparentes, muito menos ainda que com elas deixe cair promessas eleitorais.
O PSD tem que discutir o Orçamento na Assembleia da República e manter-se fiel às suas promessas eleitorais, deixando para os pequenos partidos as opacas e pouco transparentes “negociações” fora da Assembleia. Mas isso sou eu a dizer!
2010-01-26

HAITI, A TRAGÉDIA DE UM POVO!

Imagens que nos tornam mais introspectivos!
Após as catástrofes políticas vividas neste país, sucede agora uma devastadora e cruel catástrofe natural. Fala-se em 200 mil ou até mesmo 500 mil mortos.
As ruas de Port-au-Prince, uma cidade de dois milhões de habitantes, ficaram de repente cobertas de pó e envolvidas num nevoeiro intransponível. Corpos sem vida cobrem as artérias da cidade num cenário aterrorizador. Numerosos edifícios públicos abateram-se como castelos de cartas.
Perante a tragédia humanitária ocorrida recentemente no Haiti, com milhares de mortos e feridos, ninguém poderá ficar indiferente.
Esta tragédia faz-nos pensar o quão fúteis são algumas das nossas angústias e sofrimentos, com coisas tão irrelevantes quando comparadas com tanta tragédia como a do Haiti, pessoas a deambular pelas ruas, sem rumo, sem família, sem comida, sem água, sem esperança, numa existência já tão sacrificada perante a situação política e económica vivida.
2010-01-18

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO

Um bom natal pra começar
Um novo 2010 a iluminar
Nossa vida sempre a constatar
Que a felicidade venha a alcançar

Que se renovem os laços
Que nos enchem de abraços
Que a vida não se finde
Que a felicidade venha em brinde

Muita paz em nosso lar
Muito calor pra animar
Um friozinho pra aproximar
Um privilégio à beira mar

Natal da humanidade e do irmão
Natal da fraternidade e do coração
Natal do perdão e da esperança
É natal porque nasceu uma criança.

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS
2009-12-24