A cerca de um mês das eleições para eleger o novo presidente do Partido Social-Democrata (PSD), os militantes começam a posicionar-se com vista ao acto eleitoral.
Nestas eleições vou assumir a minha condição de militante de base, ficando à espera de ser convencido, aguardando o decorrer Congresso Extraordinário nos dias 13 e 14 de Março para analisar o desempenho do Pedro Passos, do Paulo Rangel e do Aguiar Branco, que me merecem todos respeito e consideração, embora existam diferenças significativas entre todos eles.
No meu entender, Aguiar Branco será quem tem menos hipótese de vencer, pois não se lhe conhecem grandes apoios no terreno e não me parece que tenha um discurso agregador e entusiasmante para convencer os militantes a abraçar o seu projecto. É normal que nestas eleições hajam divisões naturais atendendo a que existem três candidatos e que as estruturas partidárias poderão ser menos importantes do que em outros actos eleitorais, pois cada militante terá a sua opinião, o mais importante será eleger um líder forte.
Por outro lado, Paulo Rangel, apesar de todas as contradições de que se revestiu o seu processo de candidatura, parece-me claramente um candidato em ascensão e com o tempo está a angariar alguns apoios importantes nas estruturas do partido. Penso ainda que o congresso de Mafra poderá ser um bom momento de projecção, para Rangel explanar o seu projecto para o partido e para o país, tendo por base o discurso da ruptura. Na minha opinião, é provável que Rangel, devido ao seu estilo de discurso, seja o tribuno deste congresso e poderá até alavancar uma onda de apoiantes para os últimos dias de campanha.
Pedro Passos Coelho é, de momento, o grande favorito, apesar do imbróglio que criou com Alberto João Jardim. Estou em crer que se as eleições fossem este fim-de-semana, apesar de algumas incoerências na programação e indefinições da estratégia, a vitória estaria assegurada e Pedro Passos seria o grande vencedor. Contudo, a vitória no terreno é bem mais difícil do que a vitória nas livrarias e, no terreno, a campanha apesar de já estar arregimentada em Lisboa está lenta no arranque e indefinida nalgumas opções. Na minha opinião será o mais aplaudido dentro do congresso, atendendo ao numero de congressistas que lhe declararam o apoio, falta saber se o militante de base que está em casa a acompanhar o desenrolar do congresso ficará convencido com as suas ideias, os seus projectos para o partido e para o país.
Porque não estou devidamente esclarecido sobre o que pensa cada candidato, sobre os seus propósitos e o que pensam sobre os assuntos estruturantes do país, bem como sobre qual vai ser a matriz ideológica para o próprio partido, decidi ficar na retaguarda, apesar dos inúmeros contactos de ocasião, a solicitar o respectivo apoio. Nestas eleições serei um bom ouvinte, devidamente atento para analisar as propostas dos candidatos, os seus desempenhos como candidatos e como hipotéticos futuros primeiros-ministros e só depois tomarei as devidas conclusões para quem irá recair a minha escolha.
No meu entender, Aguiar Branco será quem tem menos hipótese de vencer, pois não se lhe conhecem grandes apoios no terreno e não me parece que tenha um discurso agregador e entusiasmante para convencer os militantes a abraçar o seu projecto. É normal que nestas eleições hajam divisões naturais atendendo a que existem três candidatos e que as estruturas partidárias poderão ser menos importantes do que em outros actos eleitorais, pois cada militante terá a sua opinião, o mais importante será eleger um líder forte.
Por outro lado, Paulo Rangel, apesar de todas as contradições de que se revestiu o seu processo de candidatura, parece-me claramente um candidato em ascensão e com o tempo está a angariar alguns apoios importantes nas estruturas do partido. Penso ainda que o congresso de Mafra poderá ser um bom momento de projecção, para Rangel explanar o seu projecto para o partido e para o país, tendo por base o discurso da ruptura. Na minha opinião, é provável que Rangel, devido ao seu estilo de discurso, seja o tribuno deste congresso e poderá até alavancar uma onda de apoiantes para os últimos dias de campanha.
Pedro Passos Coelho é, de momento, o grande favorito, apesar do imbróglio que criou com Alberto João Jardim. Estou em crer que se as eleições fossem este fim-de-semana, apesar de algumas incoerências na programação e indefinições da estratégia, a vitória estaria assegurada e Pedro Passos seria o grande vencedor. Contudo, a vitória no terreno é bem mais difícil do que a vitória nas livrarias e, no terreno, a campanha apesar de já estar arregimentada em Lisboa está lenta no arranque e indefinida nalgumas opções. Na minha opinião será o mais aplaudido dentro do congresso, atendendo ao numero de congressistas que lhe declararam o apoio, falta saber se o militante de base que está em casa a acompanhar o desenrolar do congresso ficará convencido com as suas ideias, os seus projectos para o partido e para o país.
Porque não estou devidamente esclarecido sobre o que pensa cada candidato, sobre os seus propósitos e o que pensam sobre os assuntos estruturantes do país, bem como sobre qual vai ser a matriz ideológica para o próprio partido, decidi ficar na retaguarda, apesar dos inúmeros contactos de ocasião, a solicitar o respectivo apoio. Nestas eleições serei um bom ouvinte, devidamente atento para analisar as propostas dos candidatos, os seus desempenhos como candidatos e como hipotéticos futuros primeiros-ministros e só depois tomarei as devidas conclusões para quem irá recair a minha escolha.
A quem me convencer de que tem um projecto coerente e capaz de governar o país direi: Obviamente apoio.
2010-03-02