CDS-PP ESPOSENDE... QUANTOS?!

Hersília Brás Marques foi, este fim-de-semana, reconduzida como Presidente da concelhia do CDS-PP, outra coisa não seria de esperar, visto a maioria dos militantes não terem aceite a hipótese de ter na liderança do Partido João Pedro Lopes, que foi dignamente relegado para a Mesa da Assembleia, substituindo Berta Viana, que ao que se sabe sai em litígio com a actual direcção e com o José Paulo Areia de Carvalho.
Na conferência de imprensa que serviu de apresentação dos elementos da lista, Hersília Brás Marques não teve dúvidas em avançar que o actual vereador do CDS-PP, José Paulo Areia de Carvalho, seria o candidato do partido à Presidência da autarquia, não revelando, contudo, caso o partido lhe proporcionasse um lugar de deputado, por que cargo ele optaria.
É sabido que o CDS-PP de Esposende é cada vez mais um partido visto de fora para dentro, isto é, um partido onde quem manda, pensa e decide, são pessoas de fora do concelho, ficando para os nativos e residentes o amor à bandeira e à ideologia partidária.
Os candidatos do CDS-PP, da mesma forma que aparecem, da mesma forma desaparecem, até parecem ilusionistas, sem deixar rasto e nada de relevante trazem ao concelho. Senão vejamos, onde param os últimos candidatos à autarquia de Esposende deste partido? Alguém se lembra deles, quem foram? Mesmo reportando ao último candidato e vereador, desde 2005 que é do tipo ilusionista, aparece e desaparece, não fosse a sua condição de vereador, que de longe a longe lá o impele a intercalar a sua estadia entre Leça e Lisboa e lá vai intercalando as reuniões de Câmara com uma ou outra procissão dos santos populares, e ninguém lhe poria a vista em cima.
Por isso, não admira que das poucas dezenas de militantes que o CDS-PP de Esposende tem actualmente, só tenham exercido o direito de voto, para esta comissão política, pouco mais que uma dezena, e isto poderá querer dizer alguma coisa!

ATÉ POSSO ESTAR ENGANADO!

O sucesso do combate à fome nos últimos 15 anos, principalmente entre crianças, pode estar a ser comprometido pela subida do preço dos alimentos, para que contribuem factores com os subsídios atribuídos à produção de biocombustível.
Num momento em que o preço do preço do petróleo atinge valores históricos, os biocombustíveis são vistos por muitos como a “pedra filosofal” para os problemas energéticos do mundo.
Segundo estes, os biocombustivies trazem vantagens a dois níveis;
A montante, permitem a diminuição da dependência face ao petróleo.
A jusante, possibilitam um aumento substancial do rendimento dos agricultores, e dos países do terceiro mundo (produtores quase exclusivamente de matérias-primas).
Todavia, estes dois principais argumentos pode ser facilmente desmontados. Quanto à questão da dependência, a área arável na Europa é imensamente escassa, o que inviabiliza a produção da quantidade de biocombustíveis necessários para se poder erradicar o petróleo. Quanto muito, os biocombustíveis apenas permitiam a substituição da dependência energética do médio oriente, para a América do Sul ou para África.
A um segundo nível, o aumento da procura por cereais, leva a que o preço destes aumente exponencialmente (em 2007 o preço do milho aumentou 130%). Consequentemente os agricultores vão utilizar toda a área arável para o cultivo dos biocombustíveis, deixando de produzir os outros bens essenciais às dietas alimentares.
Nos países mais pobres, onde o rendimento per capita é excessivamente baixo, as populações deixam de ter capacidade económica para adquirir os cereais essenciais a sua dieta. Ora a primeira e mais gravosa consequência é a fome. Veja-se o caso do México em que grande parte da dieta alimentar se baseia na tortilha (prato típico feito à base de milho) em que já ocorrem manifestações e convulsões sociais pelo agravamento exponencial do preço do milho.biocombustíveis são sinónimo, de novas dependências, fome, desigualdades sociais e destruição do meio ambiente.
É capaz de não ser este o caminho!

PS, JOÃO NUNES VENCE LUÍS VALE

João Nunes é o novo líder da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista.
João Nunes é o novo homem “forte” do PS de Esposende, depois de uma vitória arrancada a ferros e que muita tensão está a provocar no seio do partido. Segundo se constatou dos 254 militantes, votaram 213, conseguindo João Nunes mais 25 votos que Luís Vale.
Após vencer uma das mais disputadas eleições no PS de Esposende, João Nunes mostrou que não está à altura de ser um líder forte, nem exercer uma liderança sólida, quando atira para a comunicação social uma série de nomes, (Losa Esteves, Pedro Saleiro, Luís Vale, … João Nunes) como hipotéticos candidatos à Câmara Municipal nas eleições de 2009.
Será medo de não estar à altura do cargo ou medo de eventuais traições pelo ambiente armadilhado que se vive actualmente no PS local?
Recordo-me que em 2004, numa conferência de imprensa do Partido Socialista para falar das contas da Câmara, João Nunes disse estar “disponível para ser cabeça de lista do PS à Câmara Municipal”, passados estes anos todos tem medo de quê!
Será certamente dos seus pares!