PASSOS COELHO GANHA COM RESULTADO ESMAGADOR!

Passos Coelho é o 18º líder em 36 anos de história.
O PSD entra hoje num novo ciclo. O lema de Passos Coelho, durante estas eleições foi “mudar” e para que o partido se torne credível para o país, muita coisa vai ter mesmo que “mudar”!
Ontem, os militantes do PSD escolheram, esmagadoramente, Passos Coelho para liderar os destinos do partido, dando-lhe uma das maiores vitórias de sempre.
Na primeira declaração como presidente, Passos Coelho lançou o convite aos seus adversários para integrarem as listas aos órgãos do partido. Para fora do partido, mostrou que será uma pessoa atenta aos problemas do país, mas que esta liderança não “andará com o PS ao colo” e não aprovará aquilo com que não concorda.

Quanto aos resultados, Passos Coelho ganhou em todos os distritos com excepção da região autónoma da Madeira, conseguindo 61,1% contra 34,5% de Paulo Rangel, 3,6% de Aguiar Branco e 0,2 % de Castanheira Barros. No distrito de Braga a diferença é de 2944 votos para Passos Coelho contra 1654 para Paulo Rangel. Na secção de Esposende, dos 486 militantes com as quotas pagas, votaram 344, tendo Passos Coelho arrecadado 207 votos contra 132 de Paulo Rangel e apenas 4 para Aguiar Branco. Passos Coelho, em Esposende, arrecadou 61% do eleitorado concelhio, média que se manteve a nível nacional.


Para memória futura aqui ficam os resultados do Distrito de Braga:

Amares: Paulo Rangel - 31; Pedro Passos Coelho - 90
Barcelos: Paulo Rangel - 191; Pedro Passos Coelho - 658
Braga: Paulo Rangel - 210 Pedro Passos Coelho - 212
Cabeceiras de Basto: Paulo Rangel - 28; Pedro Passos Coelho - 43
Celorico de Basto: Paulo Rangel - 198; Pedro Passos Coelho - 47
Fafe: Paulo Rangel - 62; Pedro Passos Coelho - 51
Esposende: Paulo Rangel - 132; Pedro Passos Coelho - 207
Guimarães: Paulo Rangel - 134; Pedro Passos Coelho - 219
Póvoa de Lahoso: Paulo Rangel - 8; Pedro Passos Coelho - 82
Terras de Bouro: Paulo Rangel - 29; Pedro Passos Coelho - 13
Vila Verde: Paulo Rangel - 369; Pedro Passos Coelho - 330
Vieira do Minho: Paulo Rangel - 47; Pedro Passos Coelho - 32
Famalicão: Paulo Rangel - 201; Pedro Passos Coelho -940
Vizela: Paulo Rangel - 14; Pedro Passos Coelho - 22

2010-03-27

PASSOS COELHO NA SEDE DO PSD DE ESPOSENDE

Breves notas sobre Pedro Passos Coelho:
Passos Coelho nasceu em Coimbra, a 24 de Julho de 1964. Com cinco anos, foi viver com a sua família para Silva Porto, Angola, onde iniciou a instrução primária, que viria a completar já em Luanda. Em 1974, regressou para a terra dos seus avós, Valnogueiras, no concelho de Vila Real. Actualmente reside em Lisboa, é casado e tem três filhas.

É licenciado em Economia, pela Universidade Lusíada de Lisboa. Começou a trabalhar como professor do Ensino Secundário, acabando por se dedicar ao sector empresarial, sobretudo na área do Ambiente. Ingressou em 2004 no grupo Fomentinvest, como director financeiro, sendo desde 2007, administrador executivo. Mantém essa função a par da presidência executiva de algumas empresas do grupo. Pedro Passos Coelho é também, desde 2004, Professor de Economia Aplicada e de Economia do Turismo, no curso de Turismo do Instituto Superior de Ciências Educativas, em Lisboa.

Pedro Passos Coelho ingressou cedo na vida política. Em 1978, começou a envolver-se activamente com o PSD, como membro dos órgãos locais e distritais da Juventude Social Democrata.
Em 1980 integrou o Conselho Nacional da JSD e do PSD, e em 1982 foi eleito membro da Comissão Política Nacional da JSD e seu secretário-geral em 1984. Exerceu o cargo de vice-presidente desta organização de juventude desde 1986, e quatro anos mais tarde, Pedro Passos Coelho candidatou-se a presidente da JSD, função para a qual foi reeleito duas vezes e que desempenhou até Dezembro de 1995.

Em 1991 foi eleito deputado à Assembleia da República, onde foi membro da Assembleia Parlamentar da OTAN (1991-1995) e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD (1996-1999). Em 1997 foi candidato a presidente da Câmara Municipal da Amadora, tendo sido eleito vereador. Foi vice-presidente do PSD, na liderança de Luís Marques Mendes (2005-2006). É presidente da Assembleia Municipal de Vila Real desde 2005.

Pedro Passos Coelho é ainda fundador da Plataforma Construir Ideias e participou no livro “Juventude: que futuro em Portugal”, editado pelo Instituto Sá Carneiro, em 1981.
2010-03-23

APOIO PASSOS COELHO

Definitivamente Passos Coelho é o meu candidato.
Julgo que todas as candidaturas têm a sua honra, mas a única que é verdadeiramente capaz de unir o Partido e ganhar Portugal é a de Pedro Passos.
Passos Coelho não tem pressa, sabe esperar, é sereno e firme nas suas convicções, traços essenciais para a garantia de estabilidade de que o PSD precisa e que Portugal procura!
É talvez o único candidato que fala do concreto, nomeadamente quando se refere a empresas e a trabalhadores ou a empresários, e não tem o ridículo complexo do sector público e privado.
Dada a conjuntura actual que o partido e o país atravessam, a candidatura de Pedro Passos é sem duvida a mais coesa, a mais aglutinadora, sustentada e menos do sistema, de um sistema que não deixa o partido descolar dos já conhecidos 30% de eleitorado. É altura de o PSD se renovar e ter caras novas, sem desprimor para os dirigentes actuais, para dar voz a uma nova geração de políticos, livres de mentores e assumidamente ao serviço do bem comum.
O partido não aguenta mais instabilidade nem ser presidido por um líder que não sinta nem se reveja nos princípios programáticos de Sá Carneiro, muito menos que olhe de cima de um pedestal para os militantes que fazem a base de militância do PSD ou para as suas estruturas nacionais ou locais. Mais do que de discursos empolgados, cheios de retórica política e de muita crispação, precisamos de um líder que tenha a experiência empresarial, com soluções políticas e económicas serenas e de bom senso.
Estou certo que, dentro em breve, Portugal agradecerá a coragem e a disponibilidade de Pedro Passos Coelho!
2010-03-21

SONDAGEM AOS MILITANTES DO PSD

No próximo dia 26 de Março os militantes do PSD serão chamados a escolher o futuro líder do partido. É um momento de grande responsabilidade politica para todos os militantes, principalmente para aqueles que desejam um PSD mais dinâmico, mais interventivo e que se apresente aos portugueses como uma verdadeira alternativa ao actual governo.

Segundo a sondagem do jornal SOL, na 1ª sondagem circunscrita aos militantes do PSD realizada em Portugal, Pedro Passos coelho será o próximo líder do PSD. A amostra revela que Passos Coelho tem mais dificuldade em convencer o eleitorados a partir dos 55 anos de idade. Enquanto Paulo Rangel tem mais dificuldade em convencer o eleitorado mais jovem. Segundo os inquiridos neste estudo de opinião, Passos Coelho é também o quem está em melhores condições para derrotar o PS em eleições legislativas.
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Amanhã, sábado, os dois candidatos estarão em Esposende para encontro marcado com militantes. Paulo Rangel tem um almoço no restaurante da Reguenga na freguesia de Antas e Passos Coelho fará a apresentação da sua candidatura na sede concelhia do PSD, no largo Fonseca Lima, pelas 18 horas.
2010-03-19

PASSOS COELHO E PAULO RANGEL ASSUMEM COMBATE!

Um verdadeiro congresso à moda antiga!

Um congresso onde os ex-líderes desceram à terra para falar do futuro, coisa rara em congressos do PSD!

Nesta “conferência” de ex-lideres, Marcelo Rebelo de Sousa apelou à unidade do partido e à convergência entre todos os candidatos. Santana Lopes, o mentor deste congresso, optou fazer um forte ataque ao passado e fazer um ajuste de contas com o partido e com o seu passado. Por sua vez, Marques Mendes desafiou o partido a deixar de perder tempo com querelas internas e preparar-se rapidamente para se apresentar como alternativa credível. Por último, Luís Filipe Menezes lamentou pelo facto de o PSD não ser uma família unida à 15 anos, considerando que o país e o partido foram prejudicados por este facto.

Este congresso não foi propriamente a guerra de claques que alguns previam e o duelo entre Passos Coelho e Paulo Rangel ofuscou Aguiar Branco.
Passos Coelho, vai à frente nas sondagens e lá dentro os três candidatos aproveitaram este congresso para arregimentar apoios entre os congressistas, principalmente Paulo Rangel que “atraiu” quase toda a Comissão Politica de Manuela Ferreira Leite, para a sua candidatura.

O primeiro dos três candidatos a subir ao palco para discursar foi Paulo Rangel, que começou o discurso ligeiramente nervoso, mas cedo começou a angariar palmas dos seus apoiantes. Consegui fazer um discurso em crescendo que compensou em emotividade aquilo que não teve em conteúdo. Optou por fazer um ataque a José Sócrates acusando-o de ser o rosto dos bloqueios que afectam a vida portuguesa, “o socratismo representa um projecto de poder baseado no controlo dirigista da sociedade, das empresas, da comunicação social. É preciso desocratizar Portugal”. O seu pior registo foi para o facto de não ter deixado uma única ideia concreta de governação do país, sendo que o próximo líder do PSD poderá ser o futuro primeiro-ministro é manifestamente pouco, mesmo tocando ao de leve numa revisão constitucional.

O segundo candidato a subir à tribuna foi Aguiar Branco. É uma figura respeitável, mas caiu na tentação de se desmarcar dos outros candidatos pela sobriedade e pelo sentido de estado. Com um discurso sereno e formal, justificou que ser líder da oposição é difícil, por ser preciso “pensar no interesse nacional”. Aguiar Branco não conseguiu a sintonia dos congressistas.

Pedro Passos Coelho, foi o último dos três candidatos a subir ao palco e fê-lo com vontade. Saudou Manuela Ferreira Leite e num registo intimista permitiu criar um ambiente de cumplicidade com os congressistas, fazendo uma revisão séria e franca com o seu passado que justifica a sua candidatura à liderança.
Desferiu várias estocadas ao governo socialista e não apenas a Sócrates “Se o governo do eng. José Sócrates não achasse que o PSD anda com o PS ao colo talvez o Orçamento de Estado para 2010 fosse outro e talvez o Programa de Estabilidade e Crescimento que apresentaram ao país ainda possa ser outro”.
Voltou a pedir a demissão do procurador-geral da República e disse aos delegados que o PSD não pode continuar a andar com o PS ao colo.
A verdade é que Passos Coelho optou por um discurso que desagrada a muitos barões do aparelho do partido e principalmente a João Jardim, uma vez que tem uma opinião muito própria sobre as autonomias regionais, e ninguém o viu, por uma questão de táctica politica, no beija-mão ao dono de uns milhares de votos. Para Jardim, depois do “senhor Silva" (Cavaco Silva), do “senhor Pinto de Sousa" (José Sócrates) e dos "cubanos do continente", agora vai surgir o “senhor Pedro Coelho"!
É evidente para quem está de fora que o que está em causa no PSD é a renovação de quadros e processos. E, como todos sabemos, não há renovação se os actores forem os mesmos.
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O pior deste congresso aconteceu no final, com a aprovação da já chamada ‘Lei da Rolha’. Para além de um disparate político, é uma agressão à tradição de liberdade do PSD é uma prenda que o PS não merecia !


2010-03-15

CONGRESSO PSD - MAFRA 2010

Não vale a pena insistirem…!
Depois do Congresso tomarei a minha decisão em relação aos três candidatos, pois não me parece que Marcelo surja numa tentativa de impedir que Pedro Passos Coelho ganhe com a divisão entre Rangel e Aguiar Branco, ou seja, a desistência dos dois.
O Congresso vai ser esclarecedor (assim espero) por isso, e só por isso, vou fazer o “sacrifício” de ir até Mafra para ouvir o que os candidatos têm a dizer, sobre a matriz ideológica do Partido e sobre o País.
Curiosamente e pela primeira vez, três candidatos à liderança do PSD são nortenhos.
Só espero que os candidatos aproveitem o momento para explicar o que pensam sobre:
A regionalização?
A introdução de portagens nas SCUTS?
Que medidas pensam tomar no combate à corrupção?
As reformas para a justiça e para a educação?
Na economia, que medidas para estimular a exportação, criar novos postos de trabalho e como vão incrementar o investimento?
Como vão revitalizar o sector da agricultura e das pescas?
Na política externa, que medidas propugnam para relançar a nossa imagem, as nossas potencialidades?
O País agradeceria em nome do debate sério, da utilidade do voto, do reforço da consciência democrata, saber que futuro dão ao País cada um dos candidatos do Partido Social Democrata!
Enfim, ideias e ideais a aprofundar e mostrar para que os portugueses possam apoiar!
2010-03-11

CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DO PSD 2010

A cerca de um mês das eleições para eleger o novo presidente do Partido Social-Democrata (PSD), os militantes começam a posicionar-se com vista ao acto eleitoral.
Nestas eleições vou assumir a minha condição de militante de base, ficando à espera de ser convencido, aguardando o decorrer Congresso Extraordinário nos dias 13 e 14 de Março para analisar o desempenho do Pedro Passos, do Paulo Rangel e do Aguiar Branco, que me merecem todos respeito e consideração, embora existam diferenças significativas entre todos eles.
No meu entender, Aguiar Branco será quem tem menos hipótese de vencer, pois não se lhe conhecem grandes apoios no terreno e não me parece que tenha um discurso agregador e entusiasmante para convencer os militantes a abraçar o seu projecto. É normal que nestas eleições hajam divisões naturais atendendo a que existem três candidatos e que as estruturas partidárias poderão ser menos importantes do que em outros actos eleitorais, pois cada militante terá a sua opinião, o mais importante será eleger um líder forte.
Por outro lado, Paulo Rangel, apesar de todas as contradições de que se revestiu o seu processo de candidatura, parece-me claramente um candidato em ascensão e com o tempo está a angariar alguns apoios importantes nas estruturas do partido. Penso ainda que o congresso de Mafra poderá ser um bom momento de projecção, para Rangel explanar o seu projecto para o partido e para o país, tendo por base o discurso da ruptura. Na minha opinião, é provável que Rangel, devido ao seu estilo de discurso, seja o tribuno deste congresso e poderá até alavancar uma onda de apoiantes para os últimos dias de campanha.
Pedro Passos Coelho é, de momento, o grande favorito, apesar do imbróglio que criou com Alberto João Jardim. Estou em crer que se as eleições fossem este fim-de-semana, apesar de algumas incoerências na programação e indefinições da estratégia, a vitória estaria assegurada e Pedro Passos seria o grande vencedor. Contudo, a vitória no terreno é bem mais difícil do que a vitória nas livrarias e, no terreno, a campanha apesar de já estar arregimentada em Lisboa está lenta no arranque e indefinida nalgumas opções. Na minha opinião será o mais aplaudido dentro do congresso, atendendo ao numero de congressistas que lhe declararam o apoio, falta saber se o militante de base que está em casa a acompanhar o desenrolar do congresso ficará convencido com as suas ideias, os seus projectos para o partido e para o país.
Porque não estou devidamente esclarecido sobre o que pensa cada candidato, sobre os seus propósitos e o que pensam sobre os assuntos estruturantes do país, bem como sobre qual vai ser a matriz ideológica para o próprio partido, decidi ficar na retaguarda, apesar dos inúmeros contactos de ocasião, a solicitar o respectivo apoio. Nestas eleições serei um bom ouvinte, devidamente atento para analisar as propostas dos candidatos, os seus desempenhos como candidatos e como hipotéticos futuros primeiros-ministros e só depois tomarei as devidas conclusões para quem irá recair a minha escolha.
A quem me convencer de que tem um projecto coerente e capaz de governar o país direi: Obviamente apoio.
2010-03-02