BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ESPOSENDE DE LUTO

Um sentimento de consternação varreu o concelho de Esposende por causa da morte dos três elementos da corporação dos Bombeiros de Esposende, Paulo Lachado, Pedro Torres e Pedro Sousa.
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Este domingo, um acidente trágico com uma viatura auto-tanque dos Bombeiros Voluntários de Esposende, que caiu de um viaduto na A7, em Serzedo, entre Vizela e Felgueiras, provocou 3 vítimas mortais e 2 feridos. O acidente ocorreu quando estes se deslocavam para um incêndio em Fafe, para apoiar outros colegas, por volta das 17h00, tendo a viatura entrado em despiste após o rebentamento de um pneu da frente, caíndo de um viaduto com uma altura aproximada de 8 metros.

Este é certamente um momento de imensa dor e angústia, que atravessa toda a corporação dos Bombeiros de Esposende, por verem alguns dos seus mais emblemáticos e queridos membros partirem.

Hoje dia 28 de Setembro, pelas 19h00, chegaram os corpos dos 3 malogrados bombeiros para serem velados no salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Esposende.

Os funerais realizam-se, amanhã, dia 29 de Setembro, às 15,00h, sendo celebrada Missa no salão Nobre e de seguida o cortejo fúnebre de dois corpos para o cemitério de Esposende e o terceiro para o cemitério de Belinho.

Em virtude desta tragédia que se abateu sobre os Soldados da Paz de Esposende, o Presidente da Câmara Municipal decretou Luto Municipal para amanhã, dia 29 de Setembro. Condolências a todos os familiares, amigos e colegas Bombeiros.
"Vivemos entre duas eternidades que limitam a nossa existência, e nos constituem mortais neste intervalo"
2009-09-28

ESPOSENDE - RESULTADOS LEGISLATIVAS 2009

O PSD manteve o domínio no concelho, reunindo 36,62% das preferências dos esposendenses.

Logo atrás surge o Partido Socialista, com 30,18% dos votos, seguindo-se o CDS com 15,27%, enquanto o Bloco de Esquerda conseguiu 7,65%. Os comunistas ficaram com 3,66%.

O PND, de Manuel Monteiro, camuflado numa "Missão Minho", apenas consegui 257 votos no concelho, o equivalente a 1,32% das preferências dos esposendenses e foi, na minha opinião, o maior fracasso desta campanha, atendendo ao tempo investido em Esposende, desplotando até o nascimento prematuro de um canal de televisão!
Como dados globais, no Concelho de Esposende votaram 60,97% dos esposendenses, o correspondendo a 19.532 dos 32.038 eleitores inscritos.

Comparando com 2005, registe-se a subida de três pontos percentuais do Bloco de Esquerda, bem como do CDS, que registou uma subida de 2,17%. A CDU regista uma subida de 0.33%. O PSD desceu 2.59 pontos percentuais, e o PS registou uma descida de 4.25%.

O PSD foi o vencedor, em 12 das 15 Freguesias, enquanto o PS venceu em três freguesias, em Esposende, Fão (por 3 votos) e Palmeira de Faro.
Em termos comparativos o PS perde, em relação a 2005, duas freguesias com expressão eleitoral para o PSD, a de Marinhas e Forjães, mas conquista Palmeira de Faro.Por outro lado, o distrito de Braga dá bom resultado ao PS nacional, o que não seria de estranhar, depois das infelizes opções que Manuela Ferreira Leite fez para a lista de deputados, começando pelo cabeça de lista, João de Deus Pinheiro, um candidato meteórico.

Afinal, quando a comissão politica do PSD de Esposende se manifestou contra as estratégias da actual líder do PSD, parece que já adivinhava este triste fim.
2009-09-27

O PORTUGAL DE SOCRATES

Hoje é dia de reflexão, para amanhã exercer o meu direito de voto.
Por isso tenho que fazer uma análise, concreta e conclusiva sobre a minha intenção de voto!

Publiquei neste blog, em Maio de 2008, que no PSD “ganhou a previsibilidade melancólica. Estou certo que, nos próximos tempos, discordarei de muitas coisas que a nova líder do PSD afirmará, mas estou também certo que ela tem uma excelente oportunidade, que eventualmente mais ninguém poderia ter, para dar a volta que o partido e o país precisam que o PSD dê.” E a meu ver não aproveitou, por culpa própria, fruto das suas escolhas!

Contudo, não posso deixar de fazer um balanço de quatro anos de governo, com uma maioria absoluta, muito musculada na comunicação social.

Foi um governo repulsivo, sem uma gota de honestidade política, muito devido a promessas falsas, governou a seu bel-prazer durante quatro anos e meio, tornou este país num país mais desigual e como Sócrates “queria”: “num país mais pobre”. Agora na campanha vem de novo com actos e promessas puramente eleitoralistas, reforçando ainda mais que a honestidade não é uma qualidade deste governo. As perguntas impõem-se: Será que alguém se deixará enganar mais uma vez por José Sócrates? Será que o povo vai votar em quem disse que não ia subir impostos e que subiu o IVA, o IRS, o IRC, o ISP, o IA, etc?
Será que irá confiar em quem disse que ia melhorar as condições de acesso aos serviços de saúde mas acabou por piorar o acesso aos cuidados de saúde encerrando urgências em locais “inviáveis”, retirando a comparticipação a cerca de 300 medicamentos e aumentando as taxas moderadoras em 27%? Será que irá acreditar em quem disse que iria ajudar 300.000 idosos a sair da pobreza, embora Sócrates minta dizendo que o complemento solidário para idoso foi entregue a 200.000 idosos, embora ele saiba que a realidade não passa de 20.000, uma diferença “mínima” de 280.000 idosos para com a promessa?
Será que irá crer em quem disse que ia criar 150.000 postos de trabalho e na verdade agora temos a maior taxa de desemprego desde 1986, com 7,8% que representa 416.005 desempregados em 2008 (antes da famosa crise) segundo dados do INE, actualmente e também segundo o INE a taxa é de 8,9%, com cerca de 523.000 desempregados e com aproximadamente 60.000 empresas a fechar portas durante esta legislatura (citando a SIC que se baseou em dados INE)?
Portugal desperdiçou em Fundos Comunitários 71 milhões de euros em 2008. O défice do Estado regista uma média diária próxima de 36 milhões de euros, o que significa que em cada hora que passa o buraco entre as receitas e as despesas é de 1,5 milhões de euros. O ritmo do défice aumentou este ano 153% face aos primeiros oito meses de 2008. No ano passado o saldo negativo do Estado registava 3,436 mil milhões, este ano já ascende a 8,712 mil milhões
Mas isso, para a esquerda radical de Louçã, também não interessa nada! Até porque quanto mais pobres melhor. Desde que não existam ricos! E, se fossemos todos muito pobrezinhos… para esta esquerda é que isso é bom!

Como diz o poeta “... não sei por onde vou, sei que não vou por aí!
2009-09-26

AURÉLIO NEIVA "SENTIR MARINHAS"

Num cenário bem montado e em tom de festa comício, a apresentação dos candidatos à Assembleia de Freguesia de Marinhas contou com a presença e apoio de Miguel Macedo, ex- secretário de Estado da Justiça e segundo na lista de deputados pelo Distrito de Braga do PSD para as eleições Legislativas.

Miguel Macedo foi especialmente incisivo sobre a governação socialista, frisando que nos últimos 14 anos o PSD governou apenas 2,5 anos.
E foi neste período de governação Social Democrata, que se arranjaram os investimentos para a requalificação da frente da praia de Apúlia, frente ribeirinha em Esposende, a Escola EB 2-3 de Marinhas, as obras de requalificação do tribunal de Esposende e a nova variante de Marinhas, entre outras.

Por sua vez, Aurélio Neiva, num discurso objectivo salientou alguns dos seus compromissos para com a população de Marinhas. Convicto da importância do seu projecto, relevou estar acompanhado de uma excelente equipa, com muita ambição e determinação para traçar uma nova orientação politica para a maior freguesia do concelho. Referiu ainda, que estava muito orgulhoso de ter reunido um grupo de pessoas com varias sensibilidades politicas.

A finalizar esta festa-convívio foi a vez de João Cepa, que num discurso muito bem estruturado e acutilante, lembrou à população de que não é possível à CME remar para um lado, tendo a Junta de freguesia a remar em sentido contrário. Destacou ainda, que as eleições autárquicas têm mais a ver com as pessoas do que propriamente com os partidos políticos.
Já no final da sua intervenção, apontou alguns dos investimentos realizados na freguesia nos últimos quatro anos, apresentando a mais recente novidade, a aquisição de dois Moinhos, que abrirá a porta a um velho sonho de todos os Marinhenses e que finalmente permitirá encarar uma nova realidade para o monte da Abelheira, conferindo a este projecto uma referência no concelho e potenciando este equipamento a uma escala regional.

No final, não faltaram as sardinhas e o vinho, bem como os abraços e cumprimentos de solidariedade e entusiasmo para a campanha que se avizinha.
2009-09-23

FESTA-CONVÍVIO DO PSD DE MARINHAS

O PSD de Marinhas vai realizar este domingo, dia 20 de Setembro, pelas 16h00, no Campo de S. Miguel, uma Festa-Convívio em que contará com a presença de João Cepa, candidato à Câmara Municipal e Miguel Macedo, candidato a deputado pelo Distrito de Braga.
Esta iniciativa culminará com a apresentação da lista dos candidatos do Partido Social Democrata à Assembleia de Freguesia de Marinhas, liderada por Aurélio Neiva.
2009-09-19

REGISTO NOTÁVEL

Assinalar a eleição de Durão Barroso para um segundo mandato como Presidente da Comissão Europeia. É uma proeza extraordinária. É sem duvida um motivo de grande orgulho para Portugal.

Durão Barroso arrecadou 382 votos a favor, contra 219 e 117 abstenções foi o resultado da votação que lhe garantiu uma tranquila eleição com maioria absoluta. É um prémio justo para a forma como liderou a Comissão Europeia em tempos conturbados para a construção europeia. Dando mostras de competência e sentido de equilíbrio, junto de uma capacidade diplomática que são, de há muito, a sua imagem de marca.
2009-09-17

AS DIVERGÊNCIAS ENTRE SOCRATES E FERREIRA LEITE

A maioria dos analistas políticos fala num empate no frente-a-frente entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. Economia, Segurança Social, Saúde e TGV foram alguns temas que marcaram o debate.

Para mim foi uma espécie de derby, em que não se decide tudo, mas que pode dar uma vantagem, nem que seja anímica, a um dos contendores perante a situação de proximidade em que se encontram.
À chegada a este debate, Manuela Ferreira Leite e José Sócrates estão numa situação impensável há dois anos ou mesmo há um ano atrás.
Até ao momento ambos têm tido desempenhos acima das expectativas, com Manuela Ferreira Leite a suportar sem grandes danos os três debates anteriores e José Sócrates a oscilar entre o evidente nervosismo do encontro com Paulo Portas que levou a antever o pior para o ciclo de debates e a razoável e inesperada calma com Louçã.
Hoje os riscos são diferentes para cada um deles. Para Manuela Ferreira Leite, o deixar-se ultrapassar pelo discurso rápido e agressivo de Sócrates, que tentará recuperar a sua obsessão pelo défice. Para Sócrates o parecer deselegante, se voltar a usar de uma táctica demasiado agressiva como o fez com os outros candidatos. Afinal é uma senhora e já foi mais nova.
Uma coisa têm em comum: um ar de relativo desdém quando os interlocutores estão a falar.
Relativamente ao conteúdo;
Manuela Ferreira Leite acusou o PS de estar envolvido com autarcas espanhóis em manifestações e pressões contra a posição defendida sobre o TGV. E acrescentou: "Eu não estou aqui para defender os interesses dos espanhóis, eu estou aqui para defender os interesses portugueses."
A presidente do PSD alega que Espanha está interessada que a rede de alta-velocidade chegue a Portugal para captar "mais fundos comunitários".
Em resposta, o líder do PS afirmou que essas alegadas manifestações são "uma expressão legítima de discordância".
Economia no centro do debate;
Foi um tema que gerou controvérsia. A líder do PSD considerou que, independentemente da crise mundial, o Governo socialista empobreceu o país.
"Quando veio a crise, que efectivamente agravou todos os indicadores, foi uma benesse para o Engenheiro Sócrates, porque neste momento ele tem a hipótese de dizer que a situação do país se deve à crise", disse Ferreira Leite.
"Se não houvesse a crise penso que o engenheiro Sócrates teria muita dificuldades em estar aqui como candidato a primeiro-ministro".
Sócrates respondeu acusando a líder do PSD de cultivar o pessimismo e defendeu que em 2007 o país cresceu mais do que nos três anos ente 2002 e 2004.
Acrescentou ainda que em 2007 Portugal "estava a criar empregos".
Segurança Social ;
Uma vez mais, o líder do PS acusou o PSD de estar a preparar a passagem para o privado de parte das contribuições dos portugueses. "Tem medo dessa proposta e então não a escreve", disse José Sócrates, referindo-se ao programa político do PSD. "Não é assumida porque estamos em tempo de eleições", acrescentou.
Manuela Ferreira Leite negou a intenção avançada e acusou, por sua vez, o Governo de ter feito uma reforma na Segurança Social com base "no aumento da idade de reforma" e "na redução das reformas". Em vez dos actuais "70 ou 80 por cento" do vencimento, "daqui a dez anos" os portugueses vão receber "metade do seu vencimento bruto", disse Ferreira Leite.
Cenário pós-eleitoral;
Mensagens diferentes sobre o que pode acontecer caso nenhum dos partidos tenha uma maioria confortável para governar. José Sócrates afirmou que se "candidata para resolver os problemas do país, em nome de um projecto de modernização. Antecipar esses cenários (entendimentos governativos), acho um abuso relativamente àquilo que vai ser a escolha dos portugueses".
Já Manuela Ferreira Leite exclui qualquer possibilidade de acordo com o PS. "Considero que não tenho a mínima hipótese de me entender em termos políticos com o Engenheiro Sócrates. Está absolutamente fora de causa, porque a forma como vemos a política, como entendemos os processos e encaramos as questões básicas para o crescimento do paés é de tal forma divergente".
As eleições estão agendadas para o dia 27 deste mês e uma coisa está assegurada, não haverá maioria absoluta!
2009-09-13

O MUNDO DO FAZ DE CONTA!

Mário Crespo em mais um artigo revelador de quem vê a informação por dentro!
"Na comunicação social o que parece é.
Não se pode dizer que de Espanha nem boa brisa nem boa Prisa, porque o clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade de José Sócrates. 35 anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força.

No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport. Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do papel de "O Gordo" que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres. Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que coordena o processo, "não quer saber" do seu conteúdo e o Procurador-geral "está farto do Freeport até aos olhos". Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na divulgação de pormenores importantes.

É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos. A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal. Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo. O que tem que se ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há maneira suave de os relatar.

O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades dos seus invulgares negócios imobiliários. Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte embaraço a muitos dos seus camaradas.

Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo português tem pela liberdade de expressão.

O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico. Em pleno período eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista.

É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade do próprio Sócrates. É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre.

Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve. "

2009-09-07

LEGISLATIVAS 2009 - SOCRATES OU FERREIRA LEITE!

Votar ou não votar, eis a questão!
Pode não parecer. Pelo pouco trabalho que dá. Mas o voto é mesmo uma coisa séria. Principalmente o voto que não é branco nem nulo.A abstenção, o voto em branco e o voto nulo podem pôr muita coisa em causa. A responsabilidade de cada cidadão é acrescida quando em causa está o interesse das gerações futuras. Independentemente de se ser mais à esquerda ou à direita o fundamental é todos decidirmos em prol de uma causa comum e onde a credibilidade, capacidade e acima de tudo a seriedade sejam os propósitos para exercer o nosso direito.
Cada um deverá fazer uma breve introspecção nos vários programas eleitorais e tirar as devidas conclusões, para depois não dizer que são todos iguais, etc.
Não serão os programas de governação que só por si, elimina os problemas de Portugal. Mas, um bom documento, pode ser o ponto de partida para um projecto de um Portugal mais competitivo, justo e solidário.

Este fim-de-semana fiz uma breve leitura ao Programa Eleitoral do PSD e verifiquei que ao nível das propostas económicas os Sociais Democratas apontam um modelo de desenvolvimento económico assente não no consumo privado e no investimento publico preconizado pelo Partido Socialista, mas sim nas exportações e no Investimento Privado. Procura-se assim, apostar na iniciativa privada e num menor peso e intervenção do estado, apostando no reforço do apoio às PME e na aposta no sistema de Capital de Risco. Combate-se o desemprego por via do apoio à iniciativa privada e por o alargamento do actual programa de estágios profissionais.
Como medidas Fiscais são apresentadas: a conta corrente estado-empresas, o sistema de caixa para o pagamento do IVA, o credito fiscal para o investimento, o fim do pagamento especial por conta, a redução da taxa social única, a reposição do anterior sistema remuneratório dos certificados de aforro.Ao nível económico, muito positivo na minha opinião, o congelamento do projecto faraónico do TGV e a reanálise dos grandes investimentos.
A pedra de toque é que Portugal deve apostar em muitos pequenos projectos que tragam benefícios económicos futuros e que reforcem a competitividade nacional, e não em mega projectos, que apenas trazem benefícios no curto prazo e que se limitam a beneficiar o lobby das grandes empresas de construção civil.
Este programa eleitoral do PSD apresenta uma forte valorização da família, enquanto célula nuclear da sociedade, instrumento de formação dos cidadãos e de prevenção proactiva da marginalidade, do abandono escolar e da exclusão social.
Ao nível da sistema Justiça, sector critico na defesa da democracia e da competitividade da economia nacional, o PSD propõe o aumento de Juízos de Execução de modo a diminuir o tempo médio das execuções, a introdução de limites indicativos de duração dos processos, incentivos à resolução alternativas de conflitos (mediação) e a alteração do regime remuneratórios dos juízes. Estes passariam a ter uma remuneração variável consoante a sua produtividade.
Na Educação o PSD propõe a revogação do estatuto da carreira docente e a suspensão do processo de avaliação.
Penso serem propostas positivas. Todavia não posso deixar de criticar o programa eleitoral do PSD por não prever a revisão do código de processo penal. Esta é urgente, de modo a acabar com a impunidade geral que existe no sistema de justiça.
Na sua globalidade é um bom programa de governação, com uma ideia e um projecto para Portugal.
2009-09-06