PORTAGENS NA A28!

Afinal porque é que as portagens na A28 sempre estão a ser colocadas?
A A28 é uma via fundamental para a indústria e para todos os habitantes do litoral norte. Numa altura em que se fala de Metro, TGV, Pontes sobre o Tejo, Aeroportos,… e o Norte do País? Chega de tolerância!
Recorde-se que o Governo definiu que só seriam colocadas portagens quando os concelhos tivessem um IPCC superior a 90% da média nacional, quando o PIB/capita fosse superior a 80% da média nacional e quando o tempo de demora no percurso fosse inferior a 1,3 vezes o verificado na A28. Presentemente, todos os dados concelhios nestes critérios desaconselham a colocação de portagens.
A EN13 tem hoje troços nitidamente urbanos, integrados em redes viárias locais.
No caso do concelho de Esposende, desde Apúlia, Fão, Esposende, Marinhas, Mar e Antas, a EN13 atravessa aglomerados urbanos, contínuos, adquirindo características municipais, pelo que seria inaceitável que as populações destas freguesias não se opusessem veementemente a esta decisão irreflectida do governo em canalizar todo o transito da A28 para esta via, com um perfil já muito comprometido.
Só um governo irresponsável e sem conhecimento desta realidade é que ousa tomar uma medida tão penalizadora para quotidiano dos habitantes do litoral norte, quer no aspecto económico, quer no aspecto social, quer mesmo no aspecto da segurança rodoviária e consequentemente num aumento assustador da sinistralidade.
Cabe a todos nós, protestar e demonstar o nosso desagrado. Calados e parados não resolvemos nada.

"ZEQUINHA", NO SEU MELHOR!

Hoje, numa leitura de uns jornais passados, encontrei um motivo de reflexão! Reporta a um acto inédito no concelho de Esposende, aquando da apresentação do Plano e Orçamento da Câmara Municipal que foi aprovado por maioria com apenas duas abstenções.
Ao que consegui saber, absteve-se vereador do CDS/PP (José Paulo Areia de Carvalho) devido ao facto de não ter tido tempo para ler os documentos, por outro lado, o Vereador do PS (Luís Vale) absteve-se porque entendia ser um bom plano, tendo em conta as restrições orçamentais impostas pelo governo e Tito Evangelista faltou à reunião.
Numa leitura mais atenta aos jornais locais, verifiquei que todos os vereadores da oposição entenderam ser um bom Plano e Orçamento para 2008, apresentado por João Cepa.

Uma semana depois, na Assembleia Municipal os deputados do CDS/PP reforçaram essa posição votando favoravelmente o Plano e Orçamento, enquanto o grupo parlamentar do Partido Socialista, segundo rezam as notícias, votaram contra, com a excepção do Presidente da Junta de Freguesia de Esposende, José Felgueiras.

Provavelmente, a crescente situação de crise que divide o Partido Socialista de Esposende, provoca este tipo de divergências, geradas em torno de uma disputa interna pela direcção política local e que agora começa a ter contornos divergentes entre os vereadores do PS e os deputados municipais do Partido Socialista na Assembleia Municipal.

Mas, mais estranho se torna quando são anunciados grandes investimentos e medidas de desenvolvimento para a Freguesia de Marinhas e o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, foi o único dos Presidentes de Junta a votar contra, sem nenhuma alegação aceitável!

E porque sou curioso, tentei saber a causa desta posição do Sr. Presidente da Junta de Marinhas e encontrei-a! E é só uma, a Junta de Marinhas ficou sem as competências que lhe estavam delegadas, limpeza e manutenção de vias, e agora nada mais faz do que passar atestados ou fazer que faz, o que dá muito jeito, para a fotografia e para notícia no Voz de Marinhas. Mas lá diz o ditado, há males que vêm por bem, porque nunca as Marinhas esteve tão bem arranjada e limpa.

É pena que Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Marinhas, ao ser o único Presidente de Junta a votar contra, entrou na política do faz de conta, o que só será compreensível e aceitável pela protecção partidária, o que cada vez mais começa a incomodar os Marinhenses mais esclarecidos.

PROJECTOS À SÓCRATES!

Depois de ver alguns dos projectos da "autoria" do Eng. José Sócrates, quase me apetece dizer, que seja ministro durante muitos anos e valha-nos Deus!

José Sócrates terá assinado numerosos projectos de arquitectura e engenharia relativos a edifícios na Guarda, ao longo da década de 1980, cuja autoria os donos das obras garantem não ser dele.
Por sua vez, o primeiro-ministro, José Sócrates, disse ao Público que assume "a autoria e a responsabilidade de todos os projectos" que assinou e que a sua actividade profissional privada se desenvolveu "sempre nos termos da lei".
De acordo com o jornal, muitos dos projectos terão sido feitos por engenheiros técnicos que tinham sido seus colegas de curso e eram funcionários da Câmara Municipal da Guarda, não podendo assiná-los por impedimento legal.
O Público adianta que em alguns casos, os documentos eram manuscritos com a letra de Fernando Caldeira, um colega de curso do actual primeiro-ministro que era funcionário daquela autarquia e que, por isso, não podia assumir a autoria de projectos na área do concelho.
Segundo o penalista Costa Andrade, citado pelo matutino, a chamada "assinatura de favor em projectos de engenharia e arquitectura constitui uma fraude à lei, embora sem relevância criminal", mas considerou que é "portadora de uma inquestionável carga ética negativa".
O jornal diz que a actividade privada de José Sócrates como projectista era publicamente desconhecida até que, em Junho do ano passado, o antigo presidente da Câmara da Guarda, Abílio Curto, a ela se referiu numa entrevista.
"Uma vez disse-lhe [José Sócrates] que ele mandava muitos projectos para a Câmara da Guarda, obras públicas particulares (...) O que sei é que nem todos os projectos seriam da autoria dele. Mas isso levar-nos-ia muito longe e também não vale a pena", disse Abílio Curto em entrevista à Rádio Altitude.
Nos documentos consultados pelo jornal destacam-se processos em que José Sócrates, que na altura era engenheiro técnico na Câmara da Covilhã, assina "peças manuscritas, nomeadamente memórias descritivas, termos de responsabilidade e cálculos de betão, em que a caligrafia usada nada tem a ver com a do actual primeiro-ministro".
Em muitos dos processos, salienta o Público, essa caligrafia é a mesma que aparece nos autos das vistorias realizadas no fim das obras pelos técnicos da Câmara da Guarda: Fernando Caldeira, colega de curso de José Sócrates e que, por ser funcionário do município, estava legalmente impedido de subscrever projectos na área do concelho.
É mais um sinal do desenrasque, que Sócrates já nos vai habituado…!

CDS-PP ESPOSENDE VAI A VOTOS

Ainda durante este mês de Fevereiro, o CDS-PP de Esposende vai a votos. Hersília Brás Marques termina os seu mandato e não tem no horizonte uma eventual recandidatura, a não ser que não exista nenhuma alternativa.
Pelo que consegui apurar, João Pedro Lopes poderá ser o seu sucessor, mas é uma figura que não reúne consenso no seio dos militantes e simpatizantes do partido, uma vez que no último acto eleitoral ainda tentou ser opositor à candidatura de Hersília Brás Marques, depois de uma tentativa frustrada à Assembleia Municipal de Terras do Bouro.
Apesar disso, José Paulo Areia de Carvalho tem-se desdobrado em contactos com os militantes, do CDS-PP de Esposende, para saber se aceitam a candidatura de João Pedro Lopes à Comissão Politica Concelhia, uma vez que é o único aliado no Partido contra a Direcção Nacional do CDS-PP, liderada por Paulo Portas.
...Aguardam-se novos desenvolvimentos.

PS ESPOSENDE EM GUERRA ABERTA!

Acabou-se o fairplay no PS de Esposende.
A Comissão política do PS deve de andar em polvorosa devido às eleições para a Concelhia do PS que são no próximo mês.
Ao que parece vão ser 2 os candidatos à disputa pela concelhia, mas como sempre acontece, nem todos estão em jogo com as mesmas condições e informações. Mas, isso sou eu que digo!
Os dois candidatos são pessoas deveras diferentes; João Nunes, obteve o apoio dos notáveis, tem muito tempo disponivel para servir o partido, embora sem muita vontade de sujar os sapatinhos, aparece sempre de peito feito com grandes teorias e resultados, sem ninguém saber bem de onde surgem. O outro, é um engenheiro cheio de vontade de cativar as pessoas e distribuir beijinhos e abraços, simpático apesar de pouco coerente, pronto a revolucionar mentalidades viciadas no seio do PS local.
Com a candidatura já formalizada, João Nunes apresentou a candidatura referindo que não concorda com o actual rumo que o partido está a traçar no concelho, pois não abdica da crítica pública e para isso se fez acompanhar das figuras mais representativas do partido socialista local, nomeadamente, Tito Evangelista, José Felgueiras, Losa Esteves e os deputados do Partido Socialista da Assembleia Municipal.
O certo é que quem pegar em tal situação deverá ver-se às aranhas para lidar com ela, e com a comunicação social a esfregar as mãos, desejosos de fedivers. Certo é que vem aí paródia!

ADEUS CORREIA DE CAMPOS!

O maior problema de Sócrates, perceptível nesta pequena mexida nas hostes, é ser um autoritário sem carisma.
Não entusiasma ninguém, dentro ou fora do partido, e sobrevive graças ao absolutismo democrático onde, precisamente por não ter carisma, cedeu.
Ninguém terá saudades dele quando acabar.

O 1º ministro diz que "compreendeu as preocupações das pessoas" a propósito da remoção de Correia de Campos. Consta que Campos - e alguns bloggers afirmam-no sem um dedo mindinho de dúvida - era um grande "reformador". E, até ontem, o mesmo 1º ministro que hoje "compreende" as preocupações de terceiros, também achava que Campos era um genial "reformador". Acontece, como não me canso de dizer, que não se "reforma" nada que os principais destinatários não queiram ver "reformado".

Entre a alegada "reforma" de Campos e um sarilho, Sócrates escolheu "compreender", um eufemismo que confirma uma derrota política no "terreno". E se havia alguma "reforma" em curso na saúde, ela acabou no dia em que Cavaco disse que ela não se "compreendia". Acontece que, parece, estão em curso mais "reformas" que muita gente não "compreende". A começar pelo dito PR.
Ainda vamos ouvir falar muito destes problemas de compreensão.