Acompanhando a tendência nacional, o PSD foi novamente a força mais votada no concelho de Esposende. Estas eleições revelaram alguns resultados históricos para o Partido Social Democrata de Esposende, uma vez que o PSD sob a sua sigla nunca tinha ganho, numa só eleição, em todas as freguesias do concelho uma eleição de âmbito nacional.
Em termos globais, no concelho, o PSD atingiu os 44.02% contra os 19.81% do PS, ficando o CDS/PP como a terceira força mais votada com 13.01%. O maior destaque vai para a vitória do PSD na freguesia de Esposende, com 29.96% dos votos, contra 27.06% do Partido Socialista, conseguindo ainda em Marinhas, a maior freguesia do concelho, uma vitória clara com 40.08% dos votos, contra os 22.14% dos socialistas.
Em termos nacionais, verificou-se que Paulo Rangel tem fibra de político. O seu discurso de vitória foi a prova dos nove depois de uma campanha eleitoral inteligente e eficaz. Pena ir para Bruxelas. Por sua vez, José Sócrates agarra-se desesperadamente a qualquer ideia salvadora para justificar o naufrágio. Averbou uma derrota inequívoca. Passou de 12 para 7 eurodeputados, perdeu nos Açores (onde recentemente ganhara as Regionais) e ganha apenas em 2 distritos (sendo que em Lisboa foi apenas por 0,5%).
Socrates bem tentou passar a ideia que o mau resultado se deve ao desgaste do governo e que o mesmo acontece por toda a Europa. Azar, estava mal informado. A direita, (família política do PSD) de Sarkozy, Merkl e Berlusconi venceu, enquanto que os governos socialistas de Brown, Zapatero e Sócrates perderam. Uma derrota da política socialista que é despesista, premeia a partidarite em lugar do mérito e do trabalho, apoia e legitima a corrupção.
A Europa teve consciência e sabe que rumo quer tomar.