Todos os partidos preferem a data de 11 de Outubro para a realização das eleições autárquicas, mas o PSD é o único a defender que este acto eleitoral decorra em simultâneo com as legislativas. A simultaneidade das eleições autárquicas e legislativas significaria uma contenção de custos.
É óbvio que Sócrates gostaria das legislativas primeiro, pois tem receio da banhada nas autárquicas. Estranho é o posicionamento da esquerda, Bloco e CDU, e até o CDS-PP que têm tido discurso tão virado para a retórica do despesismo do governo (BPN, BPP, etc…) e quando o assunto diz directamente respeito às suas estruturas partidárias já não assumem o mesmo discurso e começam a arranjar argumentos pouco sustentáveis. Afinal onde está a coerência!
As pessoas sabem perfeitamente distinguir os actos eleitorais, e os partidos que acharem que os portugueses, 34 anos depois do 25 de Abril, ainda não são capazes de distinguir os boletins de voto não são dignos da confiança dos eleitores.
As despesas do Estado com a montagem de toda a máquina dum escrutínio, a analisar pela despesa de há três anos, ronda os 9 milhões de euros.
Reconheço que em alguns casos poderá gerar alguma confusão nos locais onde existem coligações partidárias para as autárquicas, podendo-se correr o risco de existirem sobreposições do debate nacional em relação ao local. Apesar disso, acho que cada vez mais as autárquicas são centradas na pessoa, no cabeça de lista e no seu programa eleitoral.
Depois, a avaliar pela abstenção nas últimas eleições europeias, as pessoas estão cansadas da política e obrigá-las a irem às urnas duas vezes seguidas é falta de senso. Atitude ainda mais condenável é passar um atestado de burrice às pessoas, argumentando que estas se confundem com as duas votações e ainda trocam os papéis.
As pessoas sabem perfeitamente distinguir os actos eleitorais, e os partidos que acharem que os portugueses, 34 anos depois do 25 de Abril, ainda não são capazes de distinguir os boletins de voto não são dignos da confiança dos eleitores.
As despesas do Estado com a montagem de toda a máquina dum escrutínio, a analisar pela despesa de há três anos, ronda os 9 milhões de euros.
Reconheço que em alguns casos poderá gerar alguma confusão nos locais onde existem coligações partidárias para as autárquicas, podendo-se correr o risco de existirem sobreposições do debate nacional em relação ao local. Apesar disso, acho que cada vez mais as autárquicas são centradas na pessoa, no cabeça de lista e no seu programa eleitoral.
Depois, a avaliar pela abstenção nas últimas eleições europeias, as pessoas estão cansadas da política e obrigá-las a irem às urnas duas vezes seguidas é falta de senso. Atitude ainda mais condenável é passar um atestado de burrice às pessoas, argumentando que estas se confundem com as duas votações e ainda trocam os papéis.
Eleições no mesmo dia, SIM