Fiquei especialmente satisfeito por ouvir, no discurso de inauguração do Fórum Rodrigues Sampaio, João Cepa dizer: “é urgente dignificar e credibilizar a política em Portugal e como o cargo de Presidente de Câmara me inclui na classe dos políticos, não quero pertencer a uma classe em que as empresas públicas perdoam centenas de milhões de euros a empresas privadas administradas pelos poderosos dos partidos políticos, quem manda quer controlar tudo e todos, nomeadamente televisões, rádios e jornais, se fazem favores a troco de envelopes, as faces mais visíveis são afinal as faces ocultas da falta de ética. Quero pertencer a uma classe que cumpra e respeite as elementares regras e princípios de uma verdade democrática”.
Pressupostos plenos de significado, uma vez que estávamos perante a inauguração do edifício sede da Assembleia Municipal de Esposende. Por isso nada mais ajustado para o momento do que um discurso onde se exaltam os verdadeiros valores e princípios democráticos.
De facto da para reflectir!
Há cerca de sete anos, António Guterres demitia-se para que o país não caísse “num pântano político”.
Começo a ficar inquietado com o futuro deste País, pois esse pântano ainda se mantém, arrastando-se no tempo com as mesmas figuras, embora em cargos e lugares diferentes!
A classe política está cada vez mais enterrada aos olhos das pessoas e já se tornou quase impossível as pessoas acreditarem que ainda haja políticos dedicados à causa pública, ao serviço de missão, com entrega e dedicação, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e mais desenvolvida.
De facto este país está mergulhado numa série de “telenovelas”, basta estar atento às manchetes dos jornais, onde a justiça também tem dado o seu contributo, não ajudando em nada a que o país saia deste atoleiro. A telenovela do processo “face oculta”, ainda vai no início, mas já tem sido pioneiro na revelação de novos talentos na área do ilusionismo legal. Não é certo se o espectáculo irá ser tão duradouro como os da Casa Pia, do Apito Dourado, BPN, BPP, Freeport, etc…, mas receia-se que os intervenientes optem por um final feliz em que todas as acusações, e que mais dia, menos dia, desaparecem.
A justiça demora a actuar, muitas vezes é ineficaz e dá a sensação que, raramente, consegue condenar e castigar os poderosos deste país, que se assessoram de bons e caros advogados, para lhes resolver as situações. O cidadão comum começa a acreditar que, de facto, os nossos legisladores são incompetentes, ao constatarem que, tantas vezes, uma legislação, acabada de ser produzida, necessita logo de correcções e adaptações.
Hoje volta a fazer sentido fazer um novo debate político em volta dos valores, da honestidade, integridade, carácter e ética!
Há cerca de sete anos, António Guterres demitia-se para que o país não caísse “num pântano político”.
Começo a ficar inquietado com o futuro deste País, pois esse pântano ainda se mantém, arrastando-se no tempo com as mesmas figuras, embora em cargos e lugares diferentes!
A classe política está cada vez mais enterrada aos olhos das pessoas e já se tornou quase impossível as pessoas acreditarem que ainda haja políticos dedicados à causa pública, ao serviço de missão, com entrega e dedicação, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e mais desenvolvida.
De facto este país está mergulhado numa série de “telenovelas”, basta estar atento às manchetes dos jornais, onde a justiça também tem dado o seu contributo, não ajudando em nada a que o país saia deste atoleiro. A telenovela do processo “face oculta”, ainda vai no início, mas já tem sido pioneiro na revelação de novos talentos na área do ilusionismo legal. Não é certo se o espectáculo irá ser tão duradouro como os da Casa Pia, do Apito Dourado, BPN, BPP, Freeport, etc…, mas receia-se que os intervenientes optem por um final feliz em que todas as acusações, e que mais dia, menos dia, desaparecem.
A justiça demora a actuar, muitas vezes é ineficaz e dá a sensação que, raramente, consegue condenar e castigar os poderosos deste país, que se assessoram de bons e caros advogados, para lhes resolver as situações. O cidadão comum começa a acreditar que, de facto, os nossos legisladores são incompetentes, ao constatarem que, tantas vezes, uma legislação, acabada de ser produzida, necessita logo de correcções e adaptações.
Hoje volta a fazer sentido fazer um novo debate político em volta dos valores, da honestidade, integridade, carácter e ética!
2009-11-14