Esposende celebrou, ontem, 19 de Agosto, os 437 anos do Município e o 16.º aniversário da elevação a cidade, na tradicional sessão solene, que decorreu nos Paços do Concelho.Atendendo à proximidade das Eleições Autárquicas, o Presidente da Câmara Municipal escusou-se a apontar metas e desafios futuros, mas abordou o passado, para afirmar que, não obstante as dificuldades enfrentadas, principalmente no plano financeiro, “fomos capazes de executar o programa que apresentámos aos esposendenses em 2005”, e, embora reconheça que ficaram por executar alguns investimentos, realça que foram concretizados outros projectos que não estavam previstos. “Foi um mandato autárquico que exigiu muito sacrifício, muita dedicação, muita entrega e muita determinação”, afirmou, agradecendo a todos quantos exercendo funções autárquicas, “souberam e quiseram colocar os interesses do concelho acima de qualquer interesse político-partidário”, contribuindo para um “concelho mais desenvolvido, com maior qualidade de vida e mais reconhecido”.
Em jeito de balanço, o Autarca recordou os projectos concretizados nos últimos quatro anos, apontando, a título de exemplo, a requalificação da Zona Ribeirinha de Esposende e da Frente Marítima de Apúlia, a Central de Camionagem, o Parque da Feira, a Casa da Juventude, o Centro Escolar de Esposende, o Centro de Educação Ambiental, o Centro Interpretativo do Castro de S. Lourenço, o Fórum Municipal Rodrigues Sampaio (a inaugurar no próximo mês de Setembro), o Saneamento Básico em Antas, Gandra, Marinhas e Palmeira, num investimento de 7 milhões de euros, o Centro de Saúde de Fão, a Variante de Marinhas e a requalificação do Monte da Senhora de Guia em Belinho e da Zona Central de Forjães. A estes somam-se “dezenas de outros investimentos realizados nas 15 freguesias do concelho em domínios tão variados como o desporto, a educação, a acção social, o desenvolvimento económico, o ambiente, a rede viária e a requalificação urbana”, referiu João Cepa, acrescentando que “o concelho tem capacidade para continuar a concretizar projectos ambiciosos e importantes para o seu desenvolvimento”. Expressou, por isso, o desejo de que a política seja usada de forma construtiva e não para destruir.
2009-08-20
