O sucesso do combate à fome nos últimos 15 anos, principalmente entre crianças, pode estar a ser comprometido pela subida do preço dos alimentos, para que contribuem factores com os subsídios atribuídos à produção de biocombustível.
Num momento em que o preço do preço do petróleo atinge valores históricos, os biocombustíveis são vistos por muitos como a “pedra filosofal” para os problemas energéticos do mundo.
Segundo estes, os biocombustivies trazem vantagens a dois níveis;
A montante, permitem a diminuição da dependência face ao petróleo.
A jusante, possibilitam um aumento substancial do rendimento dos agricultores, e dos países do terceiro mundo (produtores quase exclusivamente de matérias-primas).
Todavia, estes dois principais argumentos pode ser facilmente desmontados. Quanto à questão da dependência, a área arável na Europa é imensamente escassa, o que inviabiliza a produção da quantidade de biocombustíveis necessários para se poder erradicar o petróleo. Quanto muito, os biocombustíveis apenas permitiam a substituição da dependência energética do médio oriente, para a América do Sul ou para África.
A montante, permitem a diminuição da dependência face ao petróleo.
A jusante, possibilitam um aumento substancial do rendimento dos agricultores, e dos países do terceiro mundo (produtores quase exclusivamente de matérias-primas).
Todavia, estes dois principais argumentos pode ser facilmente desmontados. Quanto à questão da dependência, a área arável na Europa é imensamente escassa, o que inviabiliza a produção da quantidade de biocombustíveis necessários para se poder erradicar o petróleo. Quanto muito, os biocombustíveis apenas permitiam a substituição da dependência energética do médio oriente, para a América do Sul ou para África.
A um segundo nível, o aumento da procura por cereais, leva a que o preço destes aumente exponencialmente (em 2007 o preço do milho aumentou 130%). Consequentemente os agricultores vão utilizar toda a área arável para o cultivo dos biocombustíveis, deixando de produzir os outros bens essenciais às dietas alimentares.
Nos países mais pobres, onde o rendimento per capita é excessivamente baixo, as populações deixam de ter capacidade económica para adquirir os cereais essenciais a sua dieta. Ora a primeira e mais gravosa consequência é a fome. Veja-se o caso do México em que grande parte da dieta alimentar se baseia na tortilha (prato típico feito à base de milho) em que já ocorrem manifestações e convulsões sociais pelo agravamento exponencial do preço do milho.biocombustíveis são sinónimo, de novas dependências, fome, desigualdades sociais e destruição do meio ambiente.
É capaz de não ser este o caminho!
É capaz de não ser este o caminho!